A tarde é de tensão, alta, ou não se tratasse do último momento de avaliação da turma 17-20, do curso profissional de Eletrotecnia da Escola D. Sancho I. Os alunos vão lançar, se possível com mestria, as últimas fichas no jogo da avaliação.
O momento, solene e decisivo. Vinte e quatro estudantes preparam-se para apresentar a Prova de Aptidão Profissional. É necessária toda a atenção, nada pode falhar: nem palavras, objetivas e certeiras, nem o funcionamento de cada um dos projetos, senão temos uma hecatombe e lá vão pela água abaixo muitos meses de trabalho, movidos com a energia inesgotável dos professores Marlene Veloso e Hélder Costa.
O Júri, exigente, foi assistindo à apresentação dos projetos: Casa Automatizada, Controlo da Qualidade do Ar, Elevador de 3 pisos, Sistema de Manipulação e Verificação de Peças, Vacaria Automatizada, entre outros.
Às questões formuladas, os alunos foram respondendo, com maior ou menor rigor, sempre numa atitude humilde e disponível para aprenderem mais.
O calor não ajudava, mas ninguém desfaleceu, nem energia faltou: botões, circuitos e sistemas, devidamente colocados nas estruturas dos projetos sujeitos a julgamento, não deram prova de fracos e funcionaram, com maior ou menor rigor.
Depois de momentos de alta voltagem, seguidos de descompressão, chegou o fim desejado: notas de várias cores, tal como os condutores elétricos que ligavam cada parte do sistema. Felizmente não houve curto-circuitos.
Agora, jovens, pelo caminho do trabalho ou do estudo, ou ambos, há que manter os sensores ligados para descobrir novas oportunidades, concretizar projetos pessoais e profissionais. E o tempo não para.